quarta-feira, 30 de abril de 2008

Construtora fatura 16 milhões em apenas quinze dias no Piauí

O Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Piauí (DER-PI) e a empresa de Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa) homologaram quatro processos licitatórios em favor da Construtora Jurema, pertencente a família do Deputado Federal (PMDB) Marcelo Castro, em valores superiores a R$ 16 milhões de reais.

Todos os contratos foram homologados na primeira quinzena de abril de 2008. Três contratos foram para o melhoramento da implantação e pavimentação em estradas do Piauí e uma para a implantação do sistema de esgotamento sanitário da cidade de Parnaíba e a construtora Jurema foi "agraciada" com todos os contratos.

Matéria na íntegra

terça-feira, 29 de abril de 2008

Secretário de Saúde do Piauí contrata sem concurso público

O Governo do Piauí através da secretaria de saúde contratou de forma direta ou seja sem concurso público no dia 01 de março de 2008, 36 servidores para atuarem na instrução do Curso de Técnico em Higiene Dental.

A contratação cujo convênio é o de N° 105/2006, tem recursos oriundos do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi).

O valor da hora aula é de R$15 reais podendo perfazer o total de até 60 horas mensais contabilizando assim R$900,00. É de se "estranhar" que o secretário tenha realizado essas contratações sem concurso público, já que o procedimento não é regular.

Veja a matéria na íntegra

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Famílias sobrevivem do lixo do aterro sanitário de Teresina

A existência dos lixões, associada à pobreza da população, faz com que muita gente viva no e do lixo. Muitas pessoas atingidas pelo desemprego transformam-se em catadores de rua e de lixões, dos quais retiram, diariamente, sua sobrevivência.

Em Teresina não é diferente, são inúmeras as famílias, inclusive crianças, sobrevivendo do que catam no aterro sanitário da capital.

Por aqui, são inúmeras as famílias que ganham o sustento da casa através da venda do que conseguem catar no lixão. Há crianças que são privadas até do direito de freqüentar a escola, porque são obrigadas a ajudar na manutenção da casa.

Apuração do GP1

O Portal Gp1 percorreu o aterro sanitário de Teresina e constatou a situação degradante que sobrevivem muitos teresinense. Eles trabalham no lixão recolhendo as sobras do que a sociedade de Teresina consome.

No aterro a reportagem encontrou pessoas como a dona de casa Maria das Graças, de 56 anos. Moradora do bairro Santo Antônio ela contou como é a vida em meio a tanta sujeira e fedentina.

"Todos os dias eu venho para o lixão. É daqui que eu tiro o sustento de minha família. Não tenho vergonha de falar, porque é um trabalho. Mas a sujeira é enorme e o mau cheiro também. Às vezes ficamos doentes, eu não consigo usar máscara porque me falta o fôlego, uso só luvas. Mas não é um trabalho sadio", desabafa a dona de casa.

As rugas no rosto demonstram o cansaço de dona Maria das Graças, que com a ajuda da nora Kelly, consegue cerca de R$ 200,00 reais por semana.

Segundo ela, todo o material recolhido é revendido para uma recicladora da capital.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Barraqueiros da Curva São Paulo acusam prefeitura de abandono

Os barraqueiros do Balneário Curva São Paulo estão denunciando o abandono por parte da prefeitura de Teresina. Eles reclamam que tiveram suas barracas inundadas e não foram considerados alagados. Os trabalhadores não entendem o que está acontecendo, porque estão em más condições, com muitas dívidas e não podem voltar ao trabalho.

Segundo o barraqueiro Elias Alves Pereira, o prejuízo já chega a quase R$ 3 mil com estes dias que estão sem trabalhar. Além disso, as dívidas já são enormes e eles pedem auxílio à prefeitura de pelo menos cestas básicas.

"Nós estamos em uma situação muito grave, estamos devendo às fornecedoras de bebidas, devendo empréstimos ao Banco do Brasil, Banco Popular, devendo talões de água, luz e estamos sem trabalho, porque falta concluir a instalação elétrica", fala o barraqueiro.

Durante todo esse período de enchentes no Balneário, seu Elias disse que os barraqueiros não tiveram ajuda de ninguém, nem mesmo da prefeitura.

Ele disse ainda que os vários funcionários que trabalham no local também estão passando por dificuldades.

"Sei que foram liberados pelo menos R$ 250 milhões para os alagados e nós não recebemos nada, nossas casas não estão alagadas, mas nosso local de trabalho sim, e de onde vamos tirar o pão para nossas famílias", indaga Elias Alves.

Outro lado

O Portal GP1 procurou a Superintendência da SDU/sudeste, através do superientende João Pádua para falar sobre o assunto.

Segundo o superintendente, os trabalhos por enquanto estão na recuperação da parte elétrica, hidráulica e sanitária. A reforma do muro de proteção das barracas só será feita quando o nível das águas baixarem e a prefeitura avaliar o que deve ser refeito.

"Ainda não podemos avaliar quanto será necessário para reformar o Balneário. Enquanto as águas não diminuírem não saberemos a valor dos estragos causados pelas chuvas", explica João Pádua.

De acordo com ele, até o fim desta semana as reformas iniciais serão concluídas e os barraqueiros poderão voltar a trabalhar.

Sobre a falta de ajuda da prefeitura denunciada pelos barraqueiros, João Pádua disse que a prefeitura disponibilizou tudo o que eles reivindicaram, como o transporte para a retirarada dos objetos e uma ajuda de custo para pagarem os vigias.

"Eles não receberam alimentos porque não solicitaram à prefeitura, nós ficamos à disposição para ajudar em qualquer ponto", declarou João Pádua.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Teresina é a única capital do Nordeste sem Guarda Municipal

A cidade de Teresina continua sendo a única capital do Nordeste que não possui Guarda Municipal.

A Guarda é um sistema de segurança que protege os órgãos e prédios públicos e auxilia no combate à violência.

Ainda em campanha para prefeito, Silvio Mendes havia prometido a implantação do serviço em Teresina. Parlamentares e população reinvindicam o cumprimento da promessa antiga do prefeito.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Exército vai ajudar a combater a Dengue no Piauí

O Secretário de Saúde Assis Carvalho disse agora à tarde em entrevista a uma TV local que irá formar uma força tarefa para combater a dengue.

A equipe será composta por 500 policiais militares que estão em formação e, portanto, não podem ir ao combate e mais 300 policiais do Exército.

Essa equipe agirá nas cidades mais afetadas pelas cheias. Segundo o secretário, depois que as águas baixam, o período de 25 dias é muito vulnerável à aparição da doença.

O Secretário disse ainda que na próxima segunda-feira às 17 horas, terá uma reunião com membros dos poderes administrativos da capital para que eles também atuem no combate à dengue.

Ele informou que a ação da força tarefa será mais intensa nas 35 cidades que foram alagadas este ano, sendo que 24 delas, também foram alagadas no ano passado.

Piauí pode viver maior surto de Dengue da história

Um relatório do Ministério da Saúde apontou o Piauí como um dos Estados que pode ter epidemia de dengue no próximo ano.

Esse dado é baseado no fato de que o vírus da dengue deste ano pode ficar circulando no ar até 2009 e assim, contagiar de forma assustadora as pessoas.

O Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o relatório.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

População denuncia galeria que virou ''lixão'' em TeresinaOs

Uma galeria localizada no Loteamento Manoel Evangelhista, na zona Sudeste de Teresina, se transformou em um verdadeiro lixão a céu aberto.

Os moradores do bairro já não agüentam mais tanta fedentina causada pelo acúmulo de lixo que é despejado no local todos os dias.

Eles garantem que as promessas são muitas, mas até agora nadade concreto foi feito para solucionar o problema.

Segundo a dona de casa Rita de Cássia, que mora em frente à galeria, à noite vêm caminhões de outros bairros e despejarem lixo no local.

"Com tanto lixo jogado aí, o fedor é inevitável. São restos de comidas, animais mortos, tudo isso junta urubus, muriçocas, insetos. Sem contar na água que fica parada em alguns locais servindo de depósito para os mosquitos da dengue, a situação aqui está complicada", desabafa dona Rita de Cássia.

Ela disse que sempre estão reivindicando a solução deste problema que já se arrasta há vários anos, mas a prefeitura nunca tomou as providências necessárias.

"São apenas promessas que vão passando de ano em ano. A cada novo período de chuvas, a galeria se alarga mais. Daqui a algum tempo, o buraco chega às nossas casas", lamenta a moradora.

Dona Rita de Cássia tem quatro crianças (Wanderson, Wallison, Breno e Evanice) em casa e todas já adoeceram inúmeras vezes. De acordo com ela, é sempre provocada pela proximidade com o lixo.

"Quando as mães dão uma folga, as crianças correm brincar no lixo, aí adoecem rápido, queremos providências," reivindica.

Em volta à galeria também existe muito mato, o que acaba causando mais uma preocupação para os moradores.

"Neste local já acontecem pelo menos três mortes, vários assaltos e ataques às crianças que vêm da aula, o problema é sério e precisa ser resolvido", clama Rita de Cássia.

Outro lado

Procurado pelo Portal GP1, o Superintendente da SDU/Sudeste, João Pádua, disse que a prefeitura é ciente do problema no Loteamento Manoel Evangelista.

"Nós temos conhecimento do problema. Lá é uma galeria grandiosa que deve ser feita. Já temos um projeto em mãos e estamos tentando conseguir recursos federais para começarmos as obras", explica o Superintendente.

Segundo João Pádua, logo que a prefeitura conseguir os recursos será dado início aos trabalhos para acabar com o problema.

O Superindentende informou ainda que não a previsão de quando este recurso será conseguido.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Criança morre com suspeita de dengue no Piauí

Uma criança de seis anos de idade morreu este fim de semana no Parque Nailândia, região do Grande Dirceu, zona sudeste de Teresina, com suspeitas de dengue.

A família da vítima levou a criança ao hospital do Dirceu II com sintomas da doença, mas ela, ao ser atendida, recebeu apenas um aerosol e uma injeção como medicamentos e foi mandada para casa.

Pouco tempo depois de chegar em casa, a menina faleceu. A mãe desesperada reclama do mau atendimento do médico, que receitou sua filha e a liberou, alegando que não havia local para enternamento.

No velório, muita dor e comoção entre os familiares e vizinhos. Todos pediam justiça e responsabilizavam o médico pela morte da garota.

Por telefone, o Portal GP1 entrou em contato hoje (07) com o Hospital de Doenças Infecto-contagiosas (HDIC) para esclarecimentos sobre a possível morte causada pela dengue, mas a diretoria informou que no momento não tinha nenhum técnico no hospital para falar sobre o caso.

domingo, 6 de abril de 2008

Trecho da Avenida Cajuína está interditado

O nível das águas do rio Poty subiu mais na noite desta sexta-feira (04) e interditou a Avenida cajuína, nas proximidades do Shopping Riverside.

Além disso, alagou os quiosques que ficam às margens do rio. Técnicos da Strans estão no balão da Avenida Cajuína e no cruzamento das avenidas Joquei Clube e Ininga controlando o trânsito.

Com a interdição do balão, muitos motoristas se surprendiam quando tentavam passar em frente ao Shopping, que já está ameaçado.

O congestionamento nas ruas em volta ao Shopping Riverside é grande.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Águas começam a subir e ameaçam milhares de famílias

As áreas às margens dos rios Parnaíba e Poty estão praticamente em baixo de água. O clima entre os moradores é tenso e promete se agravar mais.

O Portal GP1 percorreu as margens dos rios Poty e Parnaíba na zona urbana de Teresina e acompanhou de perto a situação das famílias que dentro das próximas horas poderão ficar desabrigadas.

No Parque Ambiental Encontro dos Rios, zona Norte de Teresina, a água já invadiu o parque e está tomando as cabanas e cobrindo os lixeiros. No local, a movimentação dos curiosos é muito grande para vê a inundação.

Em toda a costa do Rio Parnaíba falta menos de dois metros para a água ultrapassar a avenida. Donos de bares, casas, pontos comerciais e até uma recicladora estão com a água quase invadindo seus imóveis.

No Centro da cidade, perto do Troca-Troca, também existem muitas pessoas admiradas com o volume das águas. Se o nível dos rios continuar subindo assim, em breve a água invadirá a Avenida Maranhão.

Chegando à zona Sul, no conjunto Saci, a água já ameaça invadir um restaurante que fica às margens do Rio Parnaíba. Casas, sucatas e outros pontos situados na beira no rio também podem ser inundados em poucas horas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ríver x Botafogo-RJ jogam hoje pela Copa do Brasil

O time do Ríver Atlético Clube joga logo mais às 19h30 com o Botafogo-RJ. A partida será realizada no Estádio José Luís Corrêa, o Correão, na cidade Maranhense de Bacabal.

Entre os riverinos, o grande objetivo é garantir a partida de volta na cidade do Rio de Janeiro, que está marcada para o dia 9 de abril, às 20h30, no Estádio Engenhão. Para isso, o galo não poderá perder por uma diferença superior a um gol.

Caso o Ríver perca por dois ou mais gols, perderá 60% da renda para o alvinegro carioca, ficando com apenas 40%.

O jogo será em Bacabal porque o Estádio Albertão, vetado pela CBF, não foi liberado. Mas o representante do Piauí na competição não estará sozinho em solo maranhense. Além da torcida de boa parte dos bacabalenses, a torcida riverina também marcará presença no estádio.

Vários torcedores deixaram a capital Teresina, às 14h, em quatro ônibus. O valor da passagem custava R$ 20,00 com direito ao ingresso.

Quem se classificar para a próxima fase da Copa do Brasil, oitavas-de-final, enfrentará o vencedor de Portuguesa e Volta Redonda-RJ.

Para os piauienses que não vão ao estádio Correão, resta torcer muito para que o Ríver faça uma boa partida. Em alguns pontos da capital, como o bar do Nande no Dirceu e no Dogão da Avenida Homero Castelo Branco serão colocados telões para que a torcida assista ao jogo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

População denuncia o caos na Avenida Frei Serafim em Teresina

A Avenida Frei Serafim se tornou o mais novo problema para os motoristas de Teresina. Passar pela principal via do centro da capital no horário de pico exige muita paciência. Motoristas em geral, passageiros e pedestres reclamam do grande problema.

Apuração do GP1

O Portal GP1 percorreu a avenida Frei Serafim no horário de 17h30 à 18h30 e constatou o caos que se estabelece com a grande tráfego de carros. O ponto mais crítico da avenida é a entrada na Ponte Juscelino Kubitschek, que dá acesso à zona leste.

Motoristas de ônibus

O motorista de ônibus Marcelo Sousa, está há oito anos na profissão e segundo ele é visível o aumento de carros circulando em Teresina nos últimos anos e a avenida já não comporta todos esses veículos.

"Com a abertura da Frei Serafim até melhorou um pouco, mas não foi o suficiente porque na saída da avenida, na ponte, o problema se agrava", fala o motorista. Ele afirma que é no horário de 17h às 18h30, o pior momento.

Para ele, o congestionamento na avenida causa um problema a mais para eles. "Nós temos um horário a cumprir. Cada viagem deve ser feita em média dentro de 80 minutos, mas com o trânsito horrível à tarde, não dá para cumprirmos o horário. Assim, ficamos sem tempo até para ir ao banheiro ou mesmo descansar um pouco", desabafa Marcelo Sousa.

Ele diz que com o congestionamento chega a gastar mais de 90 minutos. No trânsito, Marcelo fala que o estresse é enorme e isso é perigoso. "Para relaxar, coloco um som e converso com o cobrador, porque senão nos irritamos demais", conta.

Para Marcelo Sousa, somente a construção de novas pontes poderá desafogar o complicado trânsito da Frei Serafim em horário de pico.

Motorista de carro pequeno

Para quem dirige carros pequenos passar pela Frei Serafim também é um caos. Leidiana Félix, diz que todo o dia passa pela avenida no horário de pico e é sempre o mesmo problema. Chega a perder mais de 30 minutos na avenida. Nem mesmo a ousadia dela em brigar com os outros motoristas a leva para casa mais rápido.

Segundo ela, o problema não é só na Frei Serafim, porque tentou mudar a rota, mas foi inútil. "Na verdade não vamos conseguir sair desse problema, ele está espalhado por todo o centro, mas na Frei, o pior lugar é no cruzamento da Coelho Resende com Frei Serafim. Lá, os carros invadem a mão do outro é terrível", fala Leidina Félix.

De acordo com ela, a solução seria fazer um rodízio como em São Paulo, pois o número de carros no centro é muito grande.
Passageiro

A universitária Bárbara Rodrigues precisa pegar ônibus na Frei Serafim todos os dias por volta de 18h. Segundo ela, todo o dia tem de enfrentar a demora dos ônibus e muita vez chega atrasada na faculdade.

"Todos os dias perco quase uma hora esperando sair do congestionamento, é horrível e sempre estou me atrasando. Sinto na pele a desorganização do trânsito teresinense", reclama a estudante.

De acordo com ela, vários fatores contribuem para esse caos na avenida nos horários de maior fluxo de veículos. "Faltam opções, a frota na cidade aumentou, e é mais prático para quem está no centro e vai para a zona leste sair pela ponte, mas ela é pequena demais", explica Bárbara Rodrigues.

Ela reclama ainda de uma curva que tem na entrada da ponte JK que piora a situação. Bárbara afirma que é preciso aumentar a ponte e criar mais opções para diminuir esse problema.

Secretaria de Comunicação

O portal GP1 procurou a Asessoria de Comunicação da Prefeitura através da secretária de comunicação Cristiane Ventura.

A Secretária disse que todas as intervenções da Prefeitura já foram feitas no sentido de melhorar o trânsito na Frei Serafim. "Já fizemos a ampliação das pistas nas duas vias, ampliamos o canteiro e isso ajudou muito", diz a secretária.

No entanto, ela reconhece que o problema maior está na ponte que dá acesso á zona leste da capital. Cristiane Ventura citou a conclusão da Ponte do Sesquicentenário como uma forma de diminuir o tráfego na Frei Serafim. Mas de acordo com ela, falta dinheiro para a conclusão da obra orçada em R$ 45 milhões. Ela afirmou que os R$ 30 milhões liberados pelo Governo do Estado não foi suficiente para terminar a ponte, paralisada há um ano.

A Prefeitura Municipal sobre o caso

A reportagem procurou ainda o Diretor de Trânsito da Superintendência de Trânsito de Teresina (STRANS), Ricardo Freitas para maiores informações

O Diretor de Trânsito Ricardo Freitas disse que o primeiro passo para desafogar o trânsito da avenida é a conclusão da Ponte do Sesquicentenário. A abertura da Ponte Juscelino Kubitschek, bem como a criação de corredores paralelos à Frei Serafim são algumas das medidas que constam no projeto que está sendo preparado pela Prefeitura de Teresina.

"O problema existe e isso é visível, mas já temos um projeto. Ele será aperfeiçoado, depois licitado e depois as construções começarão. Agora é preciso um estudo aprofundado, e isso está sendo feito. Isso leva tempo até sair do papel", fala o diretor Ricardo Freitas.

Engenheiro Civil

O Engenheiro Civil do Departamento de Estradas e Rodagens do Piauí (DER-PI), José Faustino também falou sobre o caos na avenida. Segundo ele, o problema maior é mesmo na ponte que precisa ser mais aberta.

"No entanto, se os motoristas usassem mais o corredor paralelo à Avenida João XXIII na saída da ponte JK iria amenizar o tráfego na Frei Serafim", explica o diretor José Faustino.

Para ele, a conclusão da ponte do Sesquicentenário será também uma válvula de escape do congestionado trânsito do centro de Teresina.Prefeito de Teresina sobre o caso

O prefeito Sílvio Mendes

O prefeito Silvio Mendes disse ao GP1 que tem feito tudo para melhorar a avenida e que a assessora Crisitiane Ventura falaria sobre o assunto com a reportagem.

Chuva transforma Avenida Kennedy em um verdadeiro rio

Apenas 20 minutos de chuvas foram suficientes para transformar a Avenida Presidente Kennedy em um verdadeiro rio.

Quem passava pela avenida após a chuva ficava ilhado e a única alternativa era procurar ruas ainda não obstruídas pelas águas.

Nas paradas de ônibus, as pessoas tinham que ficar em cima dos bancos para não serem arrastadas pela água.

As lojas, comércios e padarias também ficaram alagados e os clientes não tinham como chegar até os estabelecimentos.

Os motoristas que se arriscavam e tentavam passar pela avenida inundada, ficavam parados no meio na pista, complicando ainda mais o trânsito. Muitos motoristas tentavam passar pela avenida usando a ciclovia e a confusão aumentava, porque congestionava carros, motociclistas, ciclistas e pedestres. O perigo de alguém sofrer um acidente era visível.

De dentro de seus veículos, várias pessoas acenavam negativamente para o caos estabelecido na avenida. Um "grande rio" se formou na Avenida Presidente Kennedy e a preocupação dos motoristas é se chover mais.

Para os pedestres, o perigo é ainda maior, pois têm de conviver com o lixo trazido pela água da chuva, que fica exposto no meio das ruas.