segunda-feira, 28 de abril de 2008

Famílias sobrevivem do lixo do aterro sanitário de Teresina

A existência dos lixões, associada à pobreza da população, faz com que muita gente viva no e do lixo. Muitas pessoas atingidas pelo desemprego transformam-se em catadores de rua e de lixões, dos quais retiram, diariamente, sua sobrevivência.

Em Teresina não é diferente, são inúmeras as famílias, inclusive crianças, sobrevivendo do que catam no aterro sanitário da capital.

Por aqui, são inúmeras as famílias que ganham o sustento da casa através da venda do que conseguem catar no lixão. Há crianças que são privadas até do direito de freqüentar a escola, porque são obrigadas a ajudar na manutenção da casa.

Apuração do GP1

O Portal Gp1 percorreu o aterro sanitário de Teresina e constatou a situação degradante que sobrevivem muitos teresinense. Eles trabalham no lixão recolhendo as sobras do que a sociedade de Teresina consome.

No aterro a reportagem encontrou pessoas como a dona de casa Maria das Graças, de 56 anos. Moradora do bairro Santo Antônio ela contou como é a vida em meio a tanta sujeira e fedentina.

"Todos os dias eu venho para o lixão. É daqui que eu tiro o sustento de minha família. Não tenho vergonha de falar, porque é um trabalho. Mas a sujeira é enorme e o mau cheiro também. Às vezes ficamos doentes, eu não consigo usar máscara porque me falta o fôlego, uso só luvas. Mas não é um trabalho sadio", desabafa a dona de casa.

As rugas no rosto demonstram o cansaço de dona Maria das Graças, que com a ajuda da nora Kelly, consegue cerca de R$ 200,00 reais por semana.

Segundo ela, todo o material recolhido é revendido para uma recicladora da capital.

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