Segundo a dona de casa Rita Nunes, essa situação é inaceitável, pois pagam todos os impostos e são obrigados a viverem sem um retorno.
Falta: Ônibus
“Meu filho estuda no Dirceu e precisa pegar ônibus todos os dias, ele tem que percorrer praticamente um quilômetro a pé, além de si cansar pode ser assaltado, é muito ruim”, desabafa a moradora.
A moradora diz que existem promessas da prefeitura de Teresina para os ônibus passarem pelo conjunto, mas enquanto isso tem que se sacrificar para pegar ônibus na Avenida Noé Mendes.
Falta: Segurança
Para o comerciante Chagas Pereira a falta de segurança também preocupa os moradores. Para ele, a criação de um Posto de Policiamento Ostensivo (PPO) é fundamental.
“Tenho que fechar o comércio às 20h por causa dos ladrões. Felizmente ainda não me roubaram, mas é perigoso e a bandidagem é atraída porque sabem que não tem policiamento aqui”, garante o comerciante Chagas Pereira.
Os moradores afirmam que é comum ouvir barulho durante a madrugada de pessoas que podem ser assaltantes. O clima no bairro é tenso e a população pede providências.
Falta: Telefone público
Quem precisa se comunicar e não tem aparelho celular também tem dificuldades. É que no conjunto Manoel Evangelista também não tem orelhões.
De acordo com a moradora Rita Nunes essa situação é complicada, pois se precisarem pedir ajuda e não tiverem celulares, ficam isolados sem poderem se comunicar.
Tem: Terrenos baldios
Outro grave problema que afeta os moradores do Manoel Evangelista é a grande quantidade terrenos baldios em meio às casas.
A aposentada Cícera Antônia (71) disse que vive apreensiva no Manoel Evangelista com o mato em volta à sua casa. Ela disse que os responsáveis não cuidam do local e para evitar que ele fique maior são obrigados a roçarem.
“Já enfrentamos o problema com a falta de ônibus e para piorar tem os terrenos abandonados. Meu filho vem do trabalho às 23h, tem que caminhar quase um quilômetro e o risco de ser assaltado é grande. Queremos segurança”, reivindica dona Cícera.
Além de esconder ladrões, os terrenos baldios também acumulam muito lixo, que podem provocar doenças, principalmente nesse período em que começam as chuvas no Estado.
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