As famílias que residiam na Vila Luci, também na zona sudeste, afirmam que a prefeitura está demorando muito para decidir o que vai fazer com elas, pois precisam voltar a viver. O medo de contraírem uma doença é grande.
A dona de casa Maria Neide, de 62 anos, que mora com seis netos, sendo um sofrendo com problemas no coração, fala sobre as principais necessidades que estão passando. Ela cobra uma ação imediata, já que a assistência prestada não vem sendo suficiente para terem uma vida digna.
“O que queremos mesmo são nossas casas e voltarmos a viver. Aqui, nós estamos precisando de tudo, de comida de qualidade, material de limpeza e principalmente atendimento médico, pois as crianças estão adoecendo e isso é muito perigoso. Se essa gripe suína, Deus nos livre, vier atingir alguém aqui, todos são infectados porque estamos desprotegidos”, conta a costureira, que está sem trabalhar.
No ginásio existem cerca de 50 crianças que, segundo as mães estão sem receber atendimento médico e ainda têm que viver expostas ao frio e ao barulho durante a noite. “O som nesses bares aí na avenida é terrível e ninguém aqui consegue dormir”, reclama Jaiane Gomes, que também pede um botijão de gáz para preparar o alimento de seu filho.
Fotos: www.tvcanal13.com
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