Ainda continua complicada a situação dos ambulantes que formam a Associação dos Microempreendedores Informais e Trabalhadores de Teresina (ASMITT). Retirados do polo de saúde ainda em dezembro, eles aguardam ansiosos pela transferência para um local em que possam trabalhar melhor vender mais. Segundo o Vice-presidente da associação, Adriano da Silva, os ambulantes estão ocupando as ruas São Pedro e Dezenove de novembro no centro de Teresina, há mais de um mês, e ainda não há definição com relação à situação dos trabalhadores.
“Continuamos sem avançar nas negociações, a prefeitura de Teresina ainda não trouxe nenhuma proposta até nós. Nossas vendas já caíram cerca de 20% e queremos um local o mais rápido possível. Mas fazemos uma exigência, que este ponto seja próximo ao pólo de saúde, que é onde vendemos bem”, reivindica o vendedor.
Para ele, esta exigência da categoria em só sair para um terreno próximo ao pólo de saúde será mantida até o fim das negociações, pois os maiores clientes são do interior do Estado, que fazem suas compras, após os atendimentos médicos. “Não queremos sair das imediações do polo, pois é aqui que temos nossos clientes certos”, afirma.
Mostrando revolta com o prefeito de Teresina Sílvio Mendes, a vendedora Antonia Catarina, de 53 anos, diz que os ambulantes foram enganados. “Estamos decepcionados com o prefeito. Ele nos prometeu que após construir o Shopping Cidade, ele iria construir um mini-shopping aqui para nós, mas nada, ele nos abandonou e não cumpriu sua palavra”, reclama a ambulante.
Mãe de quatro filhos, dona Catarina diz que tira boa parte do sustento da família das vendas em sua banca. Dos órgãos competentes, ela pede providências. “Esperamos que a prefeitura e quem mais possa nos ajudar que resolvam logo nossa situação. Bem aqui perto, por exemplo, tem um estacionamento, que eles poderiam comprar e ia resolver nossa situação”, cobra Antonia Catarina.
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