quinta-feira, 8 de julho de 2010

INVESTIMENTOS: PAC 2 tem quase R$ 1 Trilhão e prioriza cidades mais pobres

O Assessor Especial da Presidência da República, Carlos Eduardo de Campos Vieira, apresentou na tarde desta quinta-feira (08), os detalhes do novo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. A Reunião de Trabalho para a Apresentação dos Critérios da Seleção do PAC 2 aconteceu no Auditório da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e reuniu vários prefeitos das cidades que será contempladas com os recursos federais.

Durante a explicação aos prefeitos, Carlos Vieira disse que a grande diferença do PAC 1 para o PAC 2 é com relação aos municípios beneficiados. Ele disse que o PAC 1 destinava recursos primeiramente para os grandes municípios e pouco chegava aos pequenos. No PAC 2, o foco de atendimento são as cidades coma te 50 mil habitantes.

“Esta é a grande inovação do PAC 2, levar oportunidade para as cidades mais carentes. A nossa expectativa do governo é que o PAC 2 destine recursos na ordem de R$ 955 bilhões, quase R$ 1 trilhão de reais. Deste montante, 1,8 bilhões serão destinados ao Piauí. É uma oportunidade para as cidades contempladas avançarem nos setores mais deficientes”, afirma o assessor da Presidência da República.

NÚMEROS

O PAC 2 está avaliado em R$ 955 bilhões, contra R$ 638 bilhões do PAC 1, o que representa um acréscimo de 50% no investimento.

ÁREAS BENEFICIADAS

O PAC 2 prevê investimentos nas áreas de Logística, Energia e Social e Urbano. Somente a área de logística manteve o mesmo valor, nas outras duas os recursos aumentaram.

GRUPOS

No PAC 2, as regiões do Brasil foram divididas em grupos, sendo o Grupo 1 contemplando as Grandes Cidades, no total 447, representando 60% das cidades brasileiras; O Grupo 2 é formado por médios municípios, no total, 221 cidades representando 8% das cidades e Grupo 3, formado por 4.866 municípios com menos de 50 mil habitantes e representando 32% das cidades do país.

INCENTIVO

Os municípios integrantes do G3 do PAC 2 não precisarão ter contrapartida para receber os recursos do programa, basta apenas elaborar os projetos e encaminhadas à Secretaria das Cidades em Brasília.

NÃO REPETIR O ERRRO

O assessor da presidência disse que os municípios não podem repetir os erros do PAC 1. “Muitos prefeitos reclamam que o PAC 1 não foi cumprido porque seus Estados não aceleravam a parte burocrática. Isso não pode mais se repetir, mas também vamos analisar bem os projetos que estiverem com problemas, por exemplo, com a falta de liberação da licença ambiental”, reforçou Carlos Vieira.

PARTICIPAÇÃO

Vários prefeitos estiveram no auditório da APPM para acompanhar as explicações da assessoria técnica do Governo Federal sobre o PAC 2. Janaína Marques (Luzilândia), Verônica Bezerra (Itaueira), José Medeiros (Manoel Emídio), Deusdete Lopes (Barro Duro), Edson Ribeiro (Brejo do Piauí), Mardônio Lopes (Barra D’Alcântara), José Evangelista (Betânia do Piauí), Maria Salome (São Miguel do Fidalgo) e Conceição do Canindé (Adriano Veloso) estiveram presentes.

CONFIANTE

O presidente da APPM, Francisco Macêdo, que é prefeito de Bocaina, acredita que o PAC 2 vem alavancar muitos setores dos municípios do Estado que serão beneficiados. Para ele, esta iniciativa do governo em priorizar as cidades mais pobres é muito importante.

NA COORDENAÇÃO

Com a responsabilidade de fazer o barco andar está Mirocles Veras, coordenador do PAC no Estado do Piauí. Em sua fala, ele agradeceu pela presença de todos não evento e prometeu que o governo vai fazer tudo para todas as etapas do programa possam ser cumpridas. “Tivemos muitos avanços, mas também atrasos. Agora temos que nos superarmos”, avalia o coordenador estadual do PAC.



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