Adeus à hierarquia das filas. Isso porque na manhã desta quinta-feira (08) foi lançado em Teresina um novo sistema de atendimento médico.Trata-se do sistema que vai atender segundo uma Classificação de Risco, ou seja, será atendido primeiro nos hospitais as pessoas que apresentarem quadros clínicos mais graves. A triagem vai acontecer no Hospital de Urgências de Teresina (HUT) e o paciente atendido vai receber uma cor de acordo com a gravidade do caso.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Firmino Filho, estava na apresentação do sistema para a imprensa, médicos e a sociedade em geral. Ele falou da efetividade do HUT nos últimos meses e explicou como vai acontecer a implantação deste serviço.
“Os números mostram a efetividade do HUT nos últimos meses. Basta fazermos uma comparação com os atendimentos no HGV para percebermos como aumentou a procura e os atendimentos. Isso é fato. No entanto, quando um sistema está funcionado bem é natural que receba mais procuras e é o que está acontecendo lá. Dessa forma, a superlotação é inevitável, principalmente porque muitas pessoas estão procurando o hospital com casos simples, que poderiam ser resolvidos nos hospitais dos bairros. Este novo sistema vai fazer a classificação do atendimento por meio de cores e de acordo com a gravidade do caso e encaminhar o paciente para o atendimento”, esclareceu Firmino Filho.
As cores
Firmino Filho disse que os pacientes serão classificados pela gravidade obedecendo quatro cores, segundo normas da PNH.

O vermelho é utilizado para os casos de emergência

Amarelo para os casos de urgência
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Verde para os casos considerados menos graves
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Azul para os casos que podem ser atendidos por outras unidades de saúde de menor complexidade
Esclarecimento à população
O sistema não é novo, já está implantado em várias capitais brasileiras. Mas em Teresina é novidade e a população precisa de esclarecimentos.
“Estamos desenvolvendo uma série de ações educativas e explicativas para fazer com que a população de Teresina possa entender logo como o sistema vai funcionar. É natural que o novo cause espanto, mais em pouco tempo todos vão entender o sistema e tudo vai funcionar bem”, assegura o presidente da FMS.
Críticas
Mas este novo sistema poderá não funcionar devido à precariedade de alguns hospitais de bairros, segundo alguns membros da associação piauiense de médicos do Piauí. Firmino rebateu as críticas.
“Se este sistema já existe em várias cidades do Brasil e funciona, porque não funcionaria aqui, se somos considerados referência em saúde pública. Precisamos parar com este complexo de inferioridade e achar que só os outros são bons e nós não conseguimos fazer nada”, rebate Firmino Filho.
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