Três meses. Este foi o prazo final dado pelo prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) para a conclusão da Ponte João Isidoro França, a Ponte do Sesquicentenário. Na manhã desta terça-feira dia 27, ele o vice-governador do Piauí Wilson Martins (PSB) estiveram no canteiro de obras dando início a construção das pistas que darão acesso à ponte. O prefeito fez um resumo da obra, ressaltando o processo de negociação com as famílias que terão suas casas desapropriadas. Segundo ele, as negociações já estão praticamente terminadas.
“É a maior obra referente ao trânsito da capital. Vem ajudar muito no problema de congestionamentos na cidade. A ponte do Sesquicentenário é construída com concreto protendido e usa tecnologia estaiada, Possui 363 metros de extensão, um mirante com 95 metros de altura, seis faixas para veículos e capacidade de tráfego em torno de 45 mil carros por dia. E dentro de 90 dais a cidade estará recebendo ela prontinha. Está custando, mais é que buscamos sua perfeição, pois uma obra tão esperada não pode ser entregue com alguma pendência”,explica o prefeito.
A principal importância da obra será melhorar o trânsito da capital. Mas o prefeito deixa claro que só esta ponte não irá resolvê-lo e anuncia que em breve novas intervenções na cidade vão acontecer.
“É preciso que outras pontes sejam construídas, outras alargadas para que o trânsito em Teresina possa fluir com mais facilidade. Estamos trabalhando para isso e em breve terá início a construção de mais obras”, ressalta Sílvio Mendes.
Representando o Governo do Estado, esteve na ponte o Vice-Governador Wilson Martins. Para ele, uma obra de revitalização no sistema de trânsito da capital, realizada a partir de uma parceria com os governos Federal e Municipal.
“É sem dúvidas uma grande obra, que vem ajudar a resolver um dos maiores problemas da capital, que é o trânsito. Neste momento, vale ressaltar que sua realização tem recursos dos Governos Federal e Estadual. É uma parceria importante para a capital do Estado”, afirma Wilson Martins.
Pelas previsões dos engenheiros até janeiro a ponte já estará pronta. Mas para o Fiscal Antonio Neto, que reside aqui há 45 anos e terá sua casa desapropriada, o processo de negociação está lento e ainda não atendeu suas necessidades.
“A primeira proposta feita pela CEF eu não aceitei, pois era uma valor baixo (R$ 45,000,00) e eles também não querem indenizar a outra parte de minha casa. Estou aguardando uma proposta que possa atender minhas necessidades e que possamos resolver logo este impasse”, fala.
A dona de casa Antonia Sousa, até já aceitou a proposta feita pela Caixa Econômica Federal, mas ainda não recebeu o dinheiro.
“EU aceitei a proposta sim, mas ainda não recebi o dinheiro, então, como posso sair, não quero ir para casa de aluguel. Estou esperando para deixar a casa”, cobra a dona de casa.
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