Deputado critica postura de Wellington Dias e diz que governador não tem palavra

O Deputado Estadual Marden Meneses esteve em um programa de TV local na manhã desta quarta-feira (31) e fez duras críticas à postura do Governador Wellington Dias (PT), que anunciou ontem que vai sair para ser candidato ao Senado. Ele disse que o governador não tem palavra, enganou seus aliados e não teve postura de líder.

Segundo o deputado, o cenário político no Piauí já é definido como rebolation e mostra que o governador está perdido, não soube liderar, mudou de opinião várias vezes e agora mudou de opinião novamente.

“Fica claro que não ouve união da base em torno da população do Piauí, não tinham pensamento no povo. Apertou de um lado ele muda, apertou do outro, ele muda. Não houve discussão e preocupação com a população. O único pensamento era em quem iria assumir o governo, a população ficou de lado”, critica o deputado do PSDB.

Para Mardem Meneses, o posicionamento político do governador não é aceito pela população e acrescentou que ele brincou com todos os seus aliados.

Com relação à postura do PSDB a partir de agora, Mardem disse que seu partido não precisava de decisão da base para ter candidato, tanto é que a decisão do prefeito foi divulgada antes do anúncio do governador.

“Agora creio que o sentimento da população é outro e embora o Wilson Martins assuma o governo, ele não será eleito. Essa continuação do projeto é um fracasso e o Estado não se desenvolveu. No Piauí, há muito mais o que se corrigir, do que a continuar”, afirma o tucano.

Outro lado

Por telefone, o deputado Fábio Novo (PT) fez algumas explicações sobre a saída de Wellington Dias. Ele disse que a política é dinâmica e em momento algum o governador faltou com a palavra. O deputado lembrou que o próprio prefeito Sílvio Mendes havia prometido para a população de Teresina que não sairia da prefeitura para ser candidato ao governo e isso não aconteceu. “A política é dinâmica e o governador só está atendendo uma reivindicação do povo, porque as pesquisas mostram isso”, rebateu o deputado Fábio Novo.

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